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Na edição deste ano da Escola Mundial da CMI, realizada na Grécia, Stella Christou, apoiadora de Socialist Appeal e membro de SYRIZA, em Londres, falou com Stamatis Karagiannopoulos, membro da Tendência Comunista de SYRIZA, sobre a situação econômica, social e política que os trabalhadores e jovens gregos hoje enfrentam. Stamatis – que recentemente foi eleito para o Comitê Central de SYRIZA – discutiu a profunda crise do capitalismo grego, bem como a natureza dos vários partidos políticos dentro da Grécia, como SYRIZA, o KKE [Partido Comunista Grego] e o Amanhecer Dourado.

Na terça-feira, 17 de setembro, o militante antifascista, cantor de rap e ativista do sindicato dos metalúrgicos, Pavlos Fyssas, de 34 anos de idade, foi assassinado a punhaladas por um membro da organização fascista Amanhecer Dourado. O fato ocorreu em um bairro operário próximo ao Pireo. Esta é mais uma, e das mais graves, de uma série de agressões violentas lançadas nos últimos dias por parte de membros do Amanhecer Dourado contra opositores políticos, incluindo ativistas comunistas. Publicamos baixo a tradução de um panfleto político publicado pela Tendência Comunista imediatamente após o assassinato.

A revolta espontânea das massas sírias, inspirada nos eventos na Tunísia e no Egito, degenerou em um banho de sangue sectário. Privado de uma liderança revolucionária, o início promissor se transformou em tragédia. Por outro lado, os hipócritas e belicosos zig-zags do imperialismo EUA são uma farsa completa e absoluta, e ilustram graficamente os limites do poder dos EUA.

Slavoj Zizek construiu uma reputação como um respeitado “marxista” acadêmico e é visto como uma espécie de “estrela do rock” da esquerda. No entanto, sua recente tentativa de traduzir suas teorias em políticas concretas para um possível futuro governo de SYRIZA na Grécia revela que não há nada de revolucionário em seu pensamento. Ele, de fato, está proporcionando credibilidade acadêmica a uma corrente moderna de reformistas e tornou-se um apologista do deslocamento à direita de parte da liderança de SYRIZA.

Encerramos aqui, com a publicação deste terceira parte do artigo de Alan Woods, escrito em 1979, a análise da trágica experiência das lutas dos trabalhadores chilenos, que se ergueram em massa em defesa de uma revolução, que pela traição efetuada por meio dos dirigentes que abraçaram a política da colaboração de classes, foram derrotados em 1973, por um violento e sanguinário golpe ditatorial. Hoje, quando as massas chilenas estão diante da possibilidade da volta do odiado governo Bachelet, depois das recentes e grandiosas manifestações da juventude e dos trabalhadores, uma vez mais, se coloca a necessidade de erguer a construção de um verdadeiro partido revolucionário, capaz de levar

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Apresentamos a seguir a segunda parte do artigo de Alan Woods sobre os ensinamentos da revolução e do golpe de 1973 no Chile.  Alan diz: "A única forma de desarmar a reação e esmagar a resistência dos grandes proprietários de terra teria sido a de armar os camponeses pobres, organizando-os em comitês de ação para ocupar as terras, com o apoio do governo. Diante de um movimento poderoso das massas armadas, os proprietários de terra e seus pistoleiros poderiam ter sido derrotados, com um mínimo derramamento de sangue". Era necessário romper com a burguesia e não ter ilusões na legalidade da democracia e nas instituições burguesas.

Publicaremos nesta semana, em 3 partes, o texto de Alan Wodds redigido em 1979 abordando o desenvolvimento da história da luta de classes no Chile. Ao completar 40 anos do Golpe Militar no Chile, a leitura deste texto nos propicia ensinamentos acerca de questões primordiais para a luta revolucionária, principalmente os erros que levaram ao estabelecimento da Frente Popular que abriu as portas ao golpe.

Enquanto no EUA o Comitê de Relações Exteriores do Senado acaba de aprovar nesta semana que Obama pode usar forças militares na Síria, na semana passada o primeiro Ministro Cameron sofreu uma derrota: o parlamento britânico votou contra a participação da Inglaterra na guerra contra a Síria. Leiam neste artigo análise sobre a derrota de Cameron

Quando a presente crise começou, havia alguns que a descreveram como uma crise apenas Ocidental; uma crise que atingia unicamente a Europa – devido aos problemas causados por sua moeda comum – e a América – devido ao escândalo das hipotecas sub-prime e à consequente crise do crédito.

Os tambores da guerra em Washington estão batendo bem alto o som de sua música macabra, anunciando um ataque iminente dos EUA contra a Síria. No Reino Unido, o fiel escudeiro, Cameron, está de bom grado fazendo coro à chamada. A intervenção imperialista direta marca uma mudança fundamental na situação na Síria depois que a tempestade de uma guerra civil sectária apagou o potencial revolucionário dos protestos contra o regime, desencadeados em janeiro de 2011 pelos acontecimentos da Primavera Árabe.

As forças de segurança egípcias esmagaram sangrentamente e desmantelaram os acampamentos de protesto dos partidários da Irmandade Muçulmana (IM), montados na Praça Al-Nahda e em Raba’a al-Adawiyya, no Cairo, que eram os pontos de reagrupamento e mobilização de suas forças depois da derrubada de Morsi. Isto assinala outra mudança dramática na situação enfrentada pela revolução egípcia. 

A luta pela redução da tarifas do transporte público, iniciada em São Paulo, provocou uma virada na situação política do país. A Esquerda Marxista participou ativamente desta luta desde o início, aliás, foi um dos iniciadores, como se pode ver pelo artigo publicado em maio. Dizia o artigo de Caio Dezórzi: