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As manifestações populares contra o reajuste das tarifas de transporte público foram enfrentadas inicialmente pelos governantes com repressão pura e dura. A repressão desatada nas manifestações quinta-feira, 13/06/2013, teve seu ponto culminante em São Paulo onde a polícia realizou uma verdadeira operação de guerra contra a população.  Mas, ao invés de desbaratar a manifestação, a repressão encontrou resistência e se chocou com uma impressionante solidariedade de toda a população. No dia seguinte a burguesia e os governantes foram obrigados a inflexionar e tratar de outra forma a situação.

No final da tarde do dia 19, depois de serem realizadas manifestações gigantescas em várias capitais do país e em tantas outras cidades, o prefeito de São Paulo anunciou junto com o Governador do Estado, Geraldo Alckmin que as tarifas de metrô e ônibus voltam a ser R$ 3,00. Em Minas o governo estuda de também reduzir a tarifa, no Rio também foi reduzida e em Recife, mesmo antes das manifestações tomarem as ruas, a tarifa já havia sido reduzida. Prefeitos do interior começam a anunciar a redução, após São Paulo e Rio. É uma vitória que repercute no país inteiro.

A declaração de Obama de que os EUA irão intensificar o seu apoio aos rebeldes na Síria representa uma mudança na situação. O anúncio da Casa Branca significa que os EUA vão abastecer ajuda militar direta à oposição síria pela primeira vez. O porta-voz Ben Rhodes não forneceu detalhes sobre a ajuda militar, além de dizer que seria “diferente em alcance e escala ao que já proporcionamos”.

Em São Paulo, aproximadamente 15 mil jovens e trabalhadores manifestaram-se contra o reajuste do preço das passagens. Em Florianópolis, os motoristas e cobradores entraram em greve. Em Recife, os metroviários ameaçam greve. Para o dia 20 de junho, estão convocadas manifestações nos pais inteiro contra o reajuste dos preços de passagens. Em Mato Grosso do Sul, em uma ocupação de terras, um índio terena foi assassinado pelas tropas federais. Em São Paulo um promotor pede que a PM atire nos manifestantes. A temperatura está subindo na luta de classes e só não vê os que vão passear em Paris e esquecem o sofrimento do povo.

O magnífico movimento dos trabalhadores e da juventude da Turquia é uma inspiração para o mundo inteiro. O que começou como um protesto pacífico contra o corte de árvores em um parque para facilitar a construção de um centro comercial se converteu em uma vaga de protestos massivos contra o cruel e sanguinário regime de Erdogan, que adquiriu dimensões insurrecionais.

“O problema de se poder atribuir ao pensamento humano uma verdade objetiva não é um problema teórico, e sim um problema prático. É na prática onde o homem tem que demonstrar a verdade, isto é, a realidade e o poder, a concretude de seu pensamento. A disputa em torno à realidade ou irrealidade do pensamento – isolado da prática – é um problema puramente escolástico” (Marx, Segunda Tese sobre Feuerbach).

A recontagem dos votos nos quatro centros de votação do Waziristão do Sul foi descaradamente manipulada. Foi roubada a vitória do candidato marxista ao Parlamento, Alí Wazir. Mas, enquanto o Parlamento é o objetivo final dos carreiristas políticos corruptos, para os marxistas a campanha foi somente um passo na luta contra o apodrecido sistema capitalista.

Alan Woods estava na França em maio de 68 buscando contatar trabalhadores e jovens. Neste relato-análise, publicado pela primeira vez em maio de 2008, ele fala do que viu nesta que foi a maior greve geral da história e que colocou o poder praticamente nas mãos da classe trabalhadora.

Avgi" (A Alvorada) é o jornal oficial do partido da esquerda grega, SYRIZA. Sua edição de domingo tem uma grande circulação (a quinta maior da Grécia). Em 28 de abril de 2013, este jornal publicou uma entrevista de página inteira com o editor do Marxist.com, Alan Woods. Segue uma tradução completa da entrevista.

Um novo boletim para uma nova situação política, onde a crise mundial se aprofunda e chega ao Brasil. 1º de Maio! Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores. A Esquerda Marxista lança o número 1 do Boletim Foice e Martelo. Fazemos isso nesta data não só para prestar uma homenagem aos operários assassinados em 1886 em Chicago, mas fundamentalmente para propiciar aos trabalhadores e jovens um instrumento de apoio à construção de organização revolucionária marxista.

Depois do grande colapso financeiro de 2008, encontramo-nos em um período turbulento. Desemprego em massa e ataques selvagens sobre os níveis de vida estão na ordem do dia; os levantamentos revolucionários no Oriente Médio, na Europa e na América, são a resposta. Muitas pessoas começaram a fazer perguntas fundamentais sobre a forma como a sociedade está organizada; particularmente, o papel dos bancos e das instituições financeiras – o “capital financeiro” – foram colocados sob o microscópio.

Encontrei Ted Grant pela primeira vez em uma escola da Juventude Socialista, em julho de 1966. Ele estava dando uma palestra sobre a Revolução Russa e causou-me grande impacto. Em consequência, juntei-me à Tendência Militante e ajudei a construir o que viria a se tornar uma grande força à esquerda.