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É necessária uma ação urgente de solidariedade aos marxistas paquistaneses em Malakand. No início desta manhã às 5h45, a casa do camarada Ghufran Ahad, que fica na aldeia de Allahdand no distrito de Malakand, foi atacada por uma granada de mão. Felizmente ninguém ficou ferido, mas as janelas e outras partes da casa foram severamente danificadas.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da África do Sul (NUMSA – em suas siglas em inglês) anunciou na segunda-feira que está cortando os laços com a aliança tripartite formada pelo CNA [Congresso Nacional Africano], pelo Partido Comunista Sul-Africano (SACP – em suas siglas em inglês) e por COSATU, a federação sindical. Também anunciou que está estabelecendo sua “Frente Única” socialista entre 13 e 16 de dezembro deste ano.

Nesse 2º turno da disputa presidencial, a classe trabalhadora e a juventude deram uma exemplar demonstração de consciência de classe. Reagruparam-se para barrar o PSDB e impedir a vitória de Aécio Neves. Essa também foi a posição da Esquerda Marxista, voto no PT, em Dilma, para derrotar o PSDB. Qual o significado desse resultado e que perspectivas se abrem?

Enquanto se iniciava o novo curso acadêmico, a Federação Marxista de Estudantes esteve em 29 universidades, fazendo a inscrição de centenas de estudantes que estão interessados em construir uma organização apta a lutar por políticas socialistas dentro do movimento estudantil. Além disto, milhares de pessoas se inscreveram para saber mais de nossas atividades. Abaixo apresentamos informes de algumas de nossas intervenções.

Rosa Luxemburgo foi uma das mais importantes figuras da história do movimento internacional dos trabalhadores. Junto a Lênin e Trotsky ela foi um dos representantes mais destacados do Marxismo no século XX. Reforma ou Revolução foi um dos mais importantes de seus escritos iniciais. Escrito em 1899, este livro proporciona uma demolição devastadora das bases teóricas e práticas do reformismo. Foi completamente válido no momento em que foi escrito e permanece completamente válido hoje.

Em 28 de setembro de 1864, delegados de diferentes países se reuniram em St. Martin’s Hall, Londres. Esta foi a mais séria tentativa até então feita para unir as camadas avançadas da classe trabalhadora em escala internacional. A reunião foi convocada em consequência da solidariedade internacional em apoio ao levante polonês de 1863.

Há cento e cinquenta anos, em 28 de setembro de 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores, mais comumente conhecida como a Primeira Internacional, nascia. Esta primeira organização internacional proletária pavimentou o caminho para o crescimento da organização da classe trabalhadora e difundiu o Marxismo por todo o mundo. Em seus dias, a classe dominante tremia diante desta ameaça revolucionária.

O senhor Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, tentou invocar os espíritos das profundezas como os personagens de Shakespeare, Glendower e Hotspur. “Vou fazer o que for necessário”, disse ele alguns anos atrás. Se supunha que tais espíritos salvariam o Euro e restaurariam o crescimento. No entanto, embora o Euro tenha se estabilizado, temporariamente, a crise europeia com certeza se aprofundou. Desta vez, ela está ameaçando lançar a União Europeia no pesadelo de uma deflação ao estilo japonês.

Faltando apenas sete dias para a realização do referendo da independência escocesa, durante a semana passada ocorreu uma grande mudança nas pesquisas de opinião. Até agora a maioria das pesquisas colocavam a campanha do “não” à frente com uma margem em torno dos 10%. Esta vantagem veio se reduzindo desde o ano passado, mais ainda assim parecia prever uma confortável vitória para o campo pró-união.

No Congresso Mundial da CMI tivemos a presença fraterna de um camarada dirigente do grupo Borotba (A Luta), da Ucrânia que fez importantes relatos do que se passa  em seu país e como a situaçãoi e a luta se desenvolvem. Dmitry já havia publicado na revista que dirige a Nota conjunta PCB/Esquerda Marxista sobre a luta contra o fascismo e o governo de Kiev.

Às vésperas da reunião de cúpula da OTAN no País de Gales, a crise ucraniana está proporcionando uma escalada retórica. As mesmas pessoas que nos falaram das “Armas de Destruição em Massa” de Saddam Hussein estão agora levantando clamores sobre milhares, talvez dezenas de milhares, de tropas russas invadindo a Ucrânia e estão exigindo uma ação rápida para combatê-las.

Depois do colapso da União Soviética e da contrarrevolução capitalista na China, um imenso vácuo político se abriu na ideologia e na política em escala mundial. Nestas condições, ocorreu a ressurgência do Islã político e do fundamentalismo religioso.

A raiz da crise na Ucrânia encontra-se nos efeitos desastrosos da restauração do capitalismo. A destruição da economia planificada foi um tremendo revés não só do ponto de vista econômico, mas também social.