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De 14 de agosto a 10 de setembro será eleito o secretário do Partido Trabalhista da Grã-Bretanha. Pela primeira vez, votarão não somente os filiados como também os simpatizantes do partido, uma novidade que está criando muitos problemas para a ala direita que promovera antes esta medida com a intenção de diluir o peso do voto militante. A candidatura de Jeremy Corbyn, deputado da esquerda trabalhista, está catalisando a raiva e o descontentamento de muitos jovens e trabalhadores e lidera as intenções de voto.

A vitória do “não” (“oxi” em grego), com mais do que 60% dos votos, é um acontecimento revolucionário. O povo deu um mandato ao governo para a resistência revolucionária e para que não se negocie nenhum programa de austeridade. Chegou a hora de nacionalizar os bancos, cancelar o pagamento da dívida e dar um fim aos programas de ajuste e ao selvagem capitalismo que gerou tudo isso.

Os eleitores rejeitaram de forma contundente as condições de um resgate internacional. O referendo do domingo foi um tapa na cara dos banqueiros e dos capitalistas da zona do euro. O resultado final do referendo, publicado pelo Ministério do Interior, foi de 61,3% para o “NÃO’, contra 38,7% que votaram “SIM”. A maioria das previsões de que o SIM teria uma base nas zonas rurais se mostrou equivocada.

Este artigo foi publicado originalmente na segunda-feira, 29 de junho, no site da Corrente Marxista Internacional (www.marxist.com). A Troika tenta impor o aprofundamento dos ataques aos trabalhadores gregos. O governo chamou um referendo para o próximo domingo. A guerra se intensificou, alguns setores pressionam para que se alcance um acordo por medo das consequências da ruptura da Grécia com a zona do euro para a economia mundial.

“Atenção”, anuncia a principal manchete da revista The Economist. “É apenas uma questão de tempo antes que a próxima recessão golpeie. O mundo rico não está preparado”. A foto de capa diz tudo: um cavaleiro da classe dominante, vestindo brilhante armadura e olhando para trás em direção à fera vencida da crise financeira, não se dá conta de que está caminhando direto para as mandíbulas salivantes de um monstro ainda maior – e desta vez sem nenhum tipo de arma a sua disposição.

Entre os dias 11 e 13 de junho, ocorreu o melancólico 5º Congresso do PT. Um Congresso marcado pelo desinteresse do plenário nos discursos, por vaias dos participantes e manobras da mesa, pelo pessimismo sobre a situação política, por uma crise que se aprofunda a cada dia no partido, sem luz no fim do túnel, pois a linha política que provocou tudo isso, foi reafirmada por este Congresso enquadrado pelos interesses do planalto.

A situação evoluiu drasticamente no Burundi. Semanas de luta das massas contra o plano do Presidente Nkurunziza de ficar por mais um mandato conduziram a divisões profundas no aparelho de Estado. O regime inteiro foi abalado. Mas, na ausência de um partido capaz de dirigir as massas, o vácuo foi preenchido por setores do exército.

Hoje, as grandes empresas e os gatos gordos da City de Londres estão celebrando a vitória de seus amigos do Partido Conservador. Estão abrindo garrafas de champanha enquanto os preços das ações se elevam. O partido dos ricos está de volta ao trono, e com uma inesperada maioria na Casa dos Comuns. Este será um governo dos ricos, pelos ricos e para os ricos. Os super-ricos expressam um suspiro de alívio. Seu botim agora estará a salvo sob um governo Conservador.

SYRIZA e os Gregos Independentes (ANEL) acabaram de completar três meses de governo na Grécia. A situação econômica, social e política da Grécia se caracteriza pelo agravamento da profunda crise do capitalismo grego e pela crescente intransigência dos credores externos. Seu destino está sendo selado pela destruição das ilusões da nova administração com respeito à possibilidade de romper com a austeridade e com o Memorando nos marcos da política burguesa.

Está ocorrendo um enfrentamento entre o governo grego e os credores do país que pode terminar com a Grécia dando um calote em sua dívida, deixando o euro e até mesmo a própria União Europeia. Isto pode produzir consequências muito sérias tanto para o povo grego quanto para a economia europeia e mundial. A que isto conduz?

A morte de Freddie Gray, em Baltimore, estado de Maryland, é o caso mais recente de uma série de assassinatos de homens negros pela polícia. A morte de Freddie tem marcado a retomada de mobilizações contra o racismo e a violência policial. A situação deve seguir quente nos próximos meses. Uma questão importante deve ser colocada: qual caminho o movimento deve seguir?

Eu tive a honra de trabalhar lado a lado com Camilo como meu colaborador mais próximo e companheiro pelos últimos 10 anos, os últimos cinco como colegas de trabalho. Seu papel na organização cresceu dia a dia. Sua timidez inicialmente apresentou barreiras para falar em público, mas sua inteligência e compreensão da importância do meio levou a se tornar um orador perspicaz que deixava um impacto no público.

“Onde estavam os Marxistas em 2008, quando a queda de Lehman Brothers quase provocou o colapso do capitalismo?”, se pergunta um desconcertado Ralph Atkins, o editor de mercados de capitais do Financial Times. Bem, ao contrário do Sr. Atkins e do seu círculo de partidários do livre mercado, não estávamos em estado de total desconcerto. Tínhamos previsto este acontecimento.

O número total de estudantes em greve em 02 de abril está agora em mais de 80.000. Esta greve é ​​qualitativamente diferente da massiva greve estudantil de 2012. Ela foi iniciada não só contra o programa de austeridade aplicado pelo governo, neste momento dirigido em sua maioria contra os trabalhadores do setor público. Além disso, a greve estudantil tem o objetivo específico ser transformada em uma greve dos trabalhadores, mostrando a eles que os estudantes estão dispostos a lutar, na esperança que se inspirem nesta luta e votem por uma greve neste mês de abril (os acordos de negociação coletiva se realizam no final de março e o governo está exigindo congelamento de salários e outros

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As manifestações ocorridas nos dias 13 e 15 de março são mais um traço do aprofundamento da nova situação política aberta em junho de 2013. A presente declaração apresenta uma análise marxista das duas manifestações ocorridas, contextualizando-as na atual situação objetiva da luta de classes, apontando as perspectivas e as ações necessárias para abrir uma saída da classe trabalhadora diante da atual crise do capital e da falência política do PT e seu governo de colaboração de classes.