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Recebemos o seguinte informe de eventos que ocorrem em fóruns chineses na Internet e nas redes sociais. Mostra que, apesar do regime totalitário do Partido Comunista Chinês (PCCh), a crise do capitalismo continua radicalizando a juventude chinesa, que expressa seu descontentamento online de maneiras criativas. Acreditamos ser valioso publicá-lo para nossos leitores internacionais, mostrando um processo que não é facilmente visível por meio de estatísticas e relatórios oficiais.

Uma esmagadora maioria votou “aprovar” no referendo sobre a mudança da constituição chilena – que tem suas origens na ditadura – com um resultado de 78% contra 22% que votaram “rejeitar”. É uma vitória que a classe trabalhadora está comemorando e sente como sua. Um ano após a maior manifestação de todos os tempos no Chile, como parte de um levante em massa, o povo passou por muitas coisas: repressão, abusos, assassinatos e mutilações; bem como fraudes e manipulações da mídia. Considerando a pandemia, o comparecimento recorde de 50% é particularmente significativo. Mas o que essa vitória significa?

A juventude da Nigéria se revoltou contra a brutalidade da odiada unidade pelo Esquadrão Especial Antirroubo (SARS, na sigla em inglês). Nem as concessões nem o chicote da reação fizeram com que o movimento #EndSARS recuasse; pelo contrário, apenas lhe deu mais força. Esta manifestação espontânea de raiva deve ser colocada sobre uma base política organizada, voltada diretamente contra o apodrecido regime capitalista.

Um terremoto político atingiu a Nova Zelândia na noite das eleições gerais, com o Partido Trabalhista (Labour Party) garantindo um segundo mandato com maioria absoluta. Esta é a primeira vez, desde que o sistema de votação MMP [Mixed Member Proportional System – votação de cada eleitor por um candidato e por um partido – NDT] foi introduzido em 1996, que um partido político obteve tal maioria.

Em 18 de outubro de 2019 abriu-se uma nova etapa no Chile pós-ditadura. O Outubro Vermelho chileno foi antecipado por massivas manifestações estudantis em 2006 e 2011, reivindicando a demanda concreta por uma educação pública e gratuita, mas que já acumulavam em seu seio frustração e descontentamento muito mais amplos. Os protestos iniciados no final do ano passado refletem o colapso de um sistema capitalista extremo, imposto a sangue e fogo durante a ditadura de Pinochet e mantido com base em fraudes, corrupção e repressão durante os 30 anos que se seguiram à queda do regime. O slogan “Até que valha a pena viver”, resume a profundidade da mudança que as massas exigem e sua

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Fred Weston, editor de marxist.com, explica como a esquerda italiana naufragou nas rochas do “mal menor”, a partir dos anos 1970. Com a votação antecipada para as eleições dos EUA em andamento e a enorme pressão da esquerda para votar em Joe Biden, a fim de expulsar Donald Trump, há lições valiosas a serem aprendidas com a experiência italiana.

O artigo a seguir explica a situação no Haiti, onde o presidente Jovenel Moïse está caminhando para uma ditadura nua e crua. Com o parlamento dissolvido em janeiro, ele está governando por decreto (com o apoio do capitalismo mafioso do Haiti e do imperialismo estrangeiro), assassinando e aterrorizando todos os que se opõem à sua autoridade. Os trabalhadores, jovens e pobres devem se organizar em linhas de classe para derrubar este sistema podre! Por favor, leia, compartilhe e adicione o nome da sua organização a esta declaração de solidariedade.

Pedimos aos trabalhadores e ativistas estudantis e às organizações em todo o mundo que mostrem sua solidariedade com a luta no Haiti, compartilhando esta declaração, tirando fotos e fazendo suas próprias declarações nas redes sociais usando as hashtags #SolidaritéAvecLaLutteEnHaïti e #ABasLeRégimeMoïse. Para adicionar o nome da sua organização à declaração, entre em contato com webmaster@marxist.com.

Os países mais pobres do mundo estão passando por um ciclo vicioso de endividamento em espiral. A epidemia de coronavírus acrescentou mais um fardo pesado aos cofres do Estado. Esses países, principalmente produtores de matéria-prima, já estavam lutando para lidar com o colapso dos preços , e esta última crise torna a situação completamente insustentável. O que traz implicações importantes também para os países capitalistas avançados.

Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Essa frase representa o super-herói Homem-Aranha. Mas ela poderia representar todos os grandes super-heróis de quadrinhos. Na verdade, ela é expressão máxima de uma Filosofia da História. E a história é feita pelos grandes homens, pelos heróis, pelos reis, imperadores etc.

Hieronymus Bosch foi um dos mais notáveis e originais pintores de todos os tempos. Suas obras foram pintadas há 600 anos e ainda continuam surpreendentemente modernas, tendo antecipado o surrealismo. É a arte de um mundo em estado de turbulência, despedaçado por tendências contraditórias – um mundo em que a luz da razão se extinguia e onde as paixões animalescas ganhavam relevo, um mundo de horror e violência, um pesadelo real. Em síntese: um mundo muito parecido com o nosso. Alan Woods analisa isso do ponto de vista do materialismo histórico.

Hieronymus Bosch foi um dos mais notáveis e originais pintores de todos os tempos. Suas obras foram pintadas há 600 anos e ainda continuam surpreendentemente modernas, tendo antecipado o surrealismo. É a arte de um mundo em estado de turbulência, despedaçado por tendências contraditórias – um mundo em que a luz da razão se extinguia e onde as paixões animalescas ganhavam relevo, um mundo de horror e violência, um pesadelo real. Em síntese: um mundo muito parecido com o nosso. Alan Woods analisa isso do ponto de vista do materialismo histórico.

Um milhão de vidas foram, oficialmente, reivindicadas pela pandemia de Covid-19. A escala desta tragédia é um resultado direto do capitalismo e de seus representantes. Eles têm mostrado um desprezo e uma insensibilidade pelos trabalhadores, jovens e os pobres; e suas tentativas ineptas de salvar o sistema têm somente criado o caos.

À medida que a pandemia se arrasta, crescem a raiva e a desconfiança em relação ao governo Boris Johnson. Muitos estão compreensivelmente céticos em relação ao que ouvem nos meios de comunicação ou dos políticos. O movimento operário deve canalizar este estado de espírito ao longo de linhas de classe.

Uma enorme quantidade de documentos revelou a criminalidade e a corrupção no coração das maiores instituições financeiras do capitalismo. Não podemos confiar nos “reguladores”. Para erradicar esses males, necessitamos da nacionalização e do controle dos trabalhadores.