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Uma onda de protestos estudantis contra os exames presenciais varreu o Paquistão desde a semana passada. As mídias sociais nas últimas semanas foram tomadas pelas demandas dos estudantes. A hashtag#StudentsRejectOnCampusExams (Estudantes rejeitam o exame presencial) foi uma das principais tendências no Twitter nas últimas duas semanas.

Um novo e poderoso movimento de massa irrompeu na Tunísia. A explosão de raiva se deve à crise econômica, que rebaixou a vida dos tunisianos a um nível de pobreza e sofrimento. Exatamente 10 anos após a revolução de 2011 que derrubou Ben Ali, nenhum dos problemas das massas tunisianas foi resolvido.

A situação econômica, social e política do Haiti continua se deteriorando. Os protestos antigovernamentais continuaram nos últimos meses de 2020. Diante dessas repetidas revoltas contra seu regime, Jovenel Moïse está usando a polícia e bandos de delinquentes para massacrar e aterrorizar as massas nas ruas e nos bairros pobres. Observação: este artigo foi escrito em dezembro de 2020.

O descontentamento continua a fervilhar em todo o Irã. Desde o início de dezembro ocorreram pelo menos 240 greves e protestos. As manifestações estão se estendendo a camadas cada vez maiores da sociedade, incluindo estudantes, bazaaris (comerciantes e trabalhadores das feiras e mercados tradicionais), aposentados, desempregados e trabalhadores de todos os setores.

A posse do 46º Presidente dos Estados Unidos não foi marcada pela pompa e circunstância típicas de tomadas de posse anteriores. Durante dias, o distrito militarizado do centro de Washington, DC, foi descrito como uma “fortaleza sitiada”, patrulhada por 25 mil soldados da Guarda Nacional. Os soldados montaram postos de controle de segurança em toda a cidade e centenas de soldados foram acomodados nos corredores do próprio edifício do Capitólio. As cenas levaram a comparações com a entrada sob disfarce de Lincoln na capital, na véspera da Guerra Civil, ou a moderada cerimônia inaugural de Franklin Delano Roosevelt, realizada durante a Grande Depressão.

A Ford anunciou, nesta segunda-feira (11), o fim da produção de veículos no Brasil. A decisão levou ao encerramento imediato das atividades nas instalações de Camaçari (BA) e Taubaté (SP), mantendo apenas a produção de peças para estoque, enquanto a produção de jipes Troller serão mantidas apenas até o último trimestre de 2021 em Horizonte (CE). São milhares de trabalhadores que ficarão desempregados no Brasil e na Argentina, além dos milhares atingidos indiretamente com as demissões.

Trump foi sumariamente banido do Twitter e de uma série de outras plataformas de mídia social depois que encorajou seus apoiadores a invadir o prédio do Capitólio na semana passada. Embora haja uma ironia gratificante nisso, os marxistas devem considerar seriamente as implicações desse movimento dos capitalistas da Big Tech.

Em mais uma provocação escandalosa, no dia 11 de janeiro os Estados Unidos decidiram designar Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”. A declaração, assinada pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ocorre em um momento em que o governo Trump tem menos de 10 dias de mandato. Não tem base na realidade e é claramente motivado por cálculos políticos cínicos.

Com a vacina Oxford/AstraZeneca recentemente aprovada para uso no Reino Unido e os produtos da Pfizer/BioNTech, Moderna e outros já administrados em todo o mundo, poderíamos pensar que estamos nos aproximando do fim desta pandemia. No entanto, especuladores farmacêuticos e representantes políticos da classe dominante estão atrapalhando sua implementação em alguns dos países mais afetados. Na pressa de voltar ao “normal” e colocar a economia em movimento novamente, eles estão ignorando a ciência, percorrendo atalhos e colocando vidas em risco.

Começa 2021 e Alan Woods dá uma olhada na situação mundial. Enquanto alguns poucos bilionários ficam ainda mais ricos, a maioria está presa na ratoeira entre a pandemia e a pobreza. A classe trabalhadora está começando a flexionar a musculatura preparando-se para batalha que se aproxima.

O ano de 2021 começou com uma explosão. Se alguém ainda tinha alguma dúvida, os eventos de ontem expuseram a profundidade da crise do capitalismo dos EUA – e é apenas o começo. Mesmo nos turbulentos anos antes e depois da Guerra Civil dos Estados Unidos, nunca vimos o prédio do Capitólio dos Estados Unidos ser violado por manifestantes – um ato encorajado pelo presidente em exercício! Os protocolos de emergência de ataques antiterroristas foram ativados quando o gás lacrimogêneo flutuou pelos corredores e pelo menos uma pessoa foi morta a tiros. Como disse o ex-presidente George W. Bush, essas são as cenas que se esperaria ver em uma “república das bananas” – não no bastião do

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Acabamos de receber a grata notícia de que o camarada Amar Fayaz foi libertado hoje: as agências de segurança o deixaram livre em sua aldeia. A libertação de Amar foi possível graças à imensa e bem-sucedida campanha internacional organizada por estudantes, jovens e trabalhadores de todo o mundo. Atualizaremos nossos seguidores à medida que tivermos mais detalhes sobre a libertação de Amar.

A crise iniciada em 2008 deixou o capitalismo exposto. Deu início a um processo em que milhões de jovens e trabalhadores começaram a desafiar, não só ao chamado “neoliberalismo”, como também ao próprio capitalismo. No entanto, esta crise do capitalismo, em vez de impulsionar a esquerda ao poder, levou-a a uma crise. Superficialmente, isso é uma contradição, mas, se olharmos além da superfície, veremos que flui das limitações da política reformista em um período como o que estamos vivendo.

O 21º Congresso da Sinistra Classe Rivoluzione, seção italiana da Corrente Marxista Internacional (CMI), aconteceu de 5 a 7 de dezembro. As restrições devidas à pandemia nos obrigaram a mantê-lo online. Longe de impedir um grande número de participantes, estas condições possibilitaram uma afluência excepcional de 94 delegados e cerca de 200 convidados de mais de 40 cidades.

Até mesmo os estrategistas da classe dominante estão alertando sobre um cenário apocalíptico para o capitalismo britânico, à medida que a pandemia, o Brexit e o caos econômico se combinam para criar uma tempestade perfeita. Estamos entrando em um período de convulsões revolucionárias.