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A situação econômica e política no Haiti continua se deteriorando, aparentemente sem fim à vista para o sofrimento das massas. O problema que vem crescendo há algum tempo, está agora atingindo níveis de crise com gangues bloqueando portos e impedindo o fornecimento de combustível em todo o país para forçar a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry. Após o assassinato do presidente Jovenel Moïse no início de julho, que ainda está envolto em mistério, o pouco que resta do Estado em desintegração do Haiti foi incapaz de lidar com a situação.

Em agosto de 2020, o brutal tiroteio policial contra Jacob Blake, um homem negro desarmado, reacendeu as chamas do movimento Black Lives Matter (BLM) na pequena cidade de Kenosha, Wisconsin. Milhares se manifestaram contra o racismo e o terror policial à medida que os protestos se espalhavam novamente, primeiro para Milwaukee, Chicago, e depois para as principais cidades de costa a costa.

As heroicas massas do Sudão continuam a sair às ruas para resistir ao golpe militar, desafiando as balas, espancamentos e detenções nas mãos das forças de segurança.

No sábado, 13 de novembro, um grande número de manifestantes se mobilizou para uma segunda manifestação nacional, após semanas de intensos esforços de organização pelos comitês de resistência de bairro – apesar de um apagão total das telecomunicações e da campanha de terror pela contrarrevolução.

A classe dominante norte-americana está sentada sobre um vulcão social de proporções bíblicas. Dada a crise orgânica de seu sistema, os capitalistas não podem mais manter qualquer aparência de equilíbrio econômico, político ou social. Após quase dois anos de deslocamento econômico sem precedentes, muitos norte-americanos acreditam que a economia é a questão mais urgente que o país enfrenta.

Os estrategistas da burguesia imaginaram que as paralisações da Covid-19 tinham apenas colocado uma pausa numa economia mundial já frágil. Uma vez que a economia fosse reaberta, seria apenas “retomada” e continuaria cambaleando como antes. Isso está longe de ser como as coisas aconteceram na realidade. A economia mundial está agora nas garras do caos.

Atualmente, 800 milhões de pessoas não comem alimentos suficientes e 45 milhões estão à beira da fome. Esta é uma impressionante condenação de uma sociedade onde os mais ricos ganharam US $ 4 trilhões no primeiro ano de uma pandemia global.

A manifestação convocada pela chamada Plataforma Archipiélago para o dia 15 de novembro é, claramente, uma provocação reacionária que serve aos interesses do imperialismo. Cuba enfrenta uma situação econômica extremamente grave. Os organizadores da marcha de 15 de novembro (cuja permissão foi negada pelas autoridades) pretendem se aproveitar da mesma para dar marcha a um processo que leve à derrubada da Revolução Cubana, à restauração do capitalismo e à destruição da economia planificada. Ante esta situação, nós nos colocamos de forma clara e inequívoca no campo da defesa da revolução.

Com sua política interna cambaleando, o presidente norte-americano Joe Biden voltou da fracassada cúpula do clima, a COP26, para a realidade humilhante de que sua breve lua de mel já acabou. Isso ficou evidente com a derrota do candidato democrata ao governo na contenda eleitoral termômetro na Virgínia. Todos os jornais burgueses sérios citam a impopularidade nacional de Biden e dos democratas como um fator crucial para essa perda.

Quatro milhões de pessoas foram às ruas do Sudão no dia 30 de outubro em uma manifestação nacional contra o golpe militar. Ao mesmo tempo, uma greve geral paralisou todo o país, pois dezenas de sindicatos e organizações profissionais manifestaram-se em solidariedade. Isso foi recebido com violência implacável pela contrarrevolução, resultando em pesadas baixas e forçando as massas a recuar. Vivemos agora um momento decisivo para a revolução sudanesa. Ou ela irá para a ofensiva ou poderá enfrentar uma derrota sangrenta.

O golpe lançado na segunda-feira pelo general Abdel Fattah al-Burhan era para ser uma tomada de poder rápida e decisiva pelo Conselho Militar de Transição (TMC). Mas os golpistas não contaram com a força do povo revolucionário, que se levantou às centenas de milhares, lançando protestos e greves em todo o país para se opor a qualquer retorno ao regime militar. Lições foram aprendidas desde o levante do Sudão de 2019, que nunca foi totalmente derrotado. As massas experimentadas levaram os militares a um impasse. Agora, elas devem alcançar a vitória.

Neste texto, escrito poucos dias antes do início da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), discute-se o papel do capitalismo na destruição do meio ambiente e como as mudanças propostas pela burguesia e por seus governos não resolverão os problemas a serem enfrentados pelos trabalhadores.

O governo de transição do Sudão foi derrubado por um golpe militar. Este golpe há muito ameaçado foi a consequência inevitável da tentativa de reconciliação entre os líderes do levante de 2019 e as forças da contrarrevolução. As massas enfurecidas voltaram às ruas em grande número, mostrando que as reservas da Revolução Sudanesa não se esgotaram. O que é necessário agora é uma luta implacável para derrotar os líderes militares reacionários, de uma vez por todas.

O documento de perspectivas a seguir foi discutido e aprovado por unanimidade pelo Congresso Nacional da Seção dos EUA da CMI em outubro de 2021. Ele traça um balanço da profunda transformação do cenário político nos EUA e analisa os principais fatores que estão moldando a consciência de massa hoje.

O documento de perspectivas a seguir foi discutido e aprovado por unanimidade pelo Congresso Nacional da Seção dos EUA da CMI em outubro de 2021. Ele traça um balanço da profunda transformação do cenário político nos EUA e analisa os principais fatores que estão moldando a consciência de massa hoje. Dezenas de milhões estão tirando conclusões revolucionárias. Nunca antes na memória viva houve tantas oportunidades para as ideias do marxismo se firmarem e se tornarem uma força política de massa. Se concorda com a análise aqui apresentada, convidamo-lo a aderir à CMI e a preparar-se para os acontecimentos históricos que se avizinham. ...