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Há um crescente aumento na temperatura nas lutas da classe trabalhadora em todo o mundo. No Brasil, depois das jornadas de junho, o governo Dilma, não atendendo nenhuma das reivindicações levantadas pela juventude e pela classe trabalhadora, anunciou seu pacote de maldades com a privatização em massa: portos, petróleo, estradas e aeroportos.

Este artigo foi escrito antes da prisão da liderança de Amanhecer Dourado. No entanto, a análise que ele contém foi absolutamente confirmada pelos eventos subsequentes. A Tendência Comunista acompanha os desenvolvimentos e publicará mais artigos com nossas análises e conclusões.

O presente artigo, embora redigido em 1999, mantém toda sua atualidade e nos ensina a compreender os desdobramentos da atual crise, de sua relação com o mercado mundial com o capital fictício, com a supeprodução e com o sistema financeiro globalizado. Um excelente estudo que pode ajudar a todos na compreensão do que se passa hoje no mundo nos limites do sistema baseado na propriedade privada dos meios de produção e de sua anarquica lógica.

O capitalismo grego continua a ser o elo mais fraco da Zona do Euro e ainda se encontra sob o “tratamento intensivo” dos mecanismos de apoio da União Europeia pelo quarto ano consecutivo, bem como em recessão pelo sexto ano consecutivo. O declínio global do PIB desde que a crise começou atingirá 25% no final de 2013 e o desemprego alcançará 30%. De acordo com o Instituto do Trabalho (INE) da Confederação Geral do Trabalho da Grécia (GSEE), vai demorar no mínimo 20 anos para se retornar aos níveis anteriores à crise!

A crise mundial do capitalismo está levando a um profundo questionamento das estruturas, instituições, políticos e partidos da sociedade burguesa. Da Grécia à Itália, do Brasil à Turquia, do Egito ao Irã, a consciência das massas está experimentando uma profunda transformação.

A chanceler alemã, Ângela Merkel, e sua Aliança Democrática Cristã (CDU/CSU) celebraram uma vitória esmagadora nas eleições federais alemãs que ocorreram no último domingo. Na base de uma subida de 7,8 pontos percentuais, a CDU/CSU obteve mais de 18 milhões de votos e uma votação de 41,5% - seu melhor resultado em eleições nacionais em 20 anos. Contudo, devido ao sistema alemão de representação proporcional, esta importante subida não foi suficiente para assegurar a maioria absoluta das cadeiras parlamentares da CDU/CSU no novo Bundestag, o parlamento federal com sede no antigo prédio do Reichstag, em Berlin.

A Revolução Egípcia capturou a atenção das massas em todo o mundo. Na Indonésia, os ativistas estão discutindo vividamente o papel da Irmandade Muçulmana na revolução, a intervenção dos militares, a natureza da revolução e suas perspectivas futuras. Abaixo, em resposta a Muhammad Ridha, ativista do Partido do Povo Trabalhador (Partai Rakyat Pekerja, PRP) na Indonésia Ted Sprague descreve o processo dialético da Revolução Egípcia.

A análise marxista da história – isto é, a análise dialética e materialista da história – explica que a principal força motriz da história é a necessidade da sociedade desenvolver as forças produtivas: aumentar nosso conhecimento e domínio sobre a natureza; reduzir o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir e reproduzir as condições de vida; melhorar o estilo e os padrões de vida.

O Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU, em suas siglas em inglês) convocará um congresso nacional extraordinário para lidar com as divisões que devastaram a maior federação sindical da África do Sul no último período. O anúncio foi feito em 19 de agosto depois de três dias de reunião do Comitê Central Executivo (CEC), realizada em Johannesburgo. Isto ocorreu depois que nove sindicatos filiados escreveram ao CEC, solicitando a realização desse Congresso. Isto representa um passo na direção correta dado pela federação. A constituição de COSATU declara que, para que um Congresso extraordinário seja convocado, pelo menos um terço dos filiados (sete) deve fazer tal requerimento. O

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Na edição deste ano da Escola Mundial da CMI, realizada na Grécia, Stella Christou, apoiadora de Socialist Appeal e membro de SYRIZA, em Londres, falou com Stamatis Karagiannopoulos, membro da Tendência Comunista de SYRIZA, sobre a situação econômica, social e política que os trabalhadores e jovens gregos hoje enfrentam. Stamatis – que recentemente foi eleito para o Comitê Central de SYRIZA – discutiu a profunda crise do capitalismo grego, bem como a natureza dos vários partidos políticos dentro da Grécia, como SYRIZA, o KKE [Partido Comunista Grego] e o Amanhecer Dourado.

Na terça-feira, 17 de setembro, o militante antifascista, cantor de rap e ativista do sindicato dos metalúrgicos, Pavlos Fyssas, de 34 anos de idade, foi assassinado a punhaladas por um membro da organização fascista Amanhecer Dourado. O fato ocorreu em um bairro operário próximo ao Pireo. Esta é mais uma, e das mais graves, de uma série de agressões violentas lançadas nos últimos dias por parte de membros do Amanhecer Dourado contra opositores políticos, incluindo ativistas comunistas. Publicamos baixo a tradução de um panfleto político publicado pela Tendência Comunista imediatamente após o assassinato.

A revolta espontânea das massas sírias, inspirada nos eventos na Tunísia e no Egito, degenerou em um banho de sangue sectário. Privado de uma liderança revolucionária, o início promissor se transformou em tragédia. Por outro lado, os hipócritas e belicosos zig-zags do imperialismo EUA são uma farsa completa e absoluta, e ilustram graficamente os limites do poder dos EUA.

Slavoj Zizek construiu uma reputação como um respeitado “marxista” acadêmico e é visto como uma espécie de “estrela do rock” da esquerda. No entanto, sua recente tentativa de traduzir suas teorias em políticas concretas para um possível futuro governo de SYRIZA na Grécia revela que não há nada de revolucionário em seu pensamento. Ele, de fato, está proporcionando credibilidade acadêmica a uma corrente moderna de reformistas e tornou-se um apologista do deslocamento à direita de parte da liderança de SYRIZA.

Encerramos aqui, com a publicação deste terceira parte do artigo de Alan Woods, escrito em 1979, a análise da trágica experiência das lutas dos trabalhadores chilenos, que se ergueram em massa em defesa de uma revolução, que pela traição efetuada por meio dos dirigentes que abraçaram a política da colaboração de classes, foram derrotados em 1973, por um violento e sanguinário golpe ditatorial. Hoje, quando as massas chilenas estão diante da possibilidade da volta do odiado governo Bachelet, depois das recentes e grandiosas manifestações da juventude e dos trabalhadores, uma vez mais, se coloca a necessidade de erguer a construção de um verdadeiro partido revolucionário, capaz de levar

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Apresentamos a seguir a segunda parte do artigo de Alan Woods sobre os ensinamentos da revolução e do golpe de 1973 no Chile.  Alan diz: "A única forma de desarmar a reação e esmagar a resistência dos grandes proprietários de terra teria sido a de armar os camponeses pobres, organizando-os em comitês de ação para ocupar as terras, com o apoio do governo. Diante de um movimento poderoso das massas armadas, os proprietários de terra e seus pistoleiros poderiam ter sido derrotados, com um mínimo derramamento de sangue". Era necessário romper com a burguesia e não ter ilusões na legalidade da democracia e nas instituições burguesas.