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Atualmente, 800 milhões de pessoas não comem alimentos suficientes e 45 milhões estão à beira da fome. Esta é uma impressionante condenação de uma sociedade onde os mais ricos ganharam US $ 4 trilhões no primeiro ano de uma pandemia global.

A manifestação convocada pela chamada Plataforma Archipiélago para o dia 15 de novembro é, claramente, uma provocação reacionária que serve aos interesses do imperialismo. Cuba enfrenta uma situação econômica extremamente grave. Os organizadores da marcha de 15 de novembro (cuja permissão foi negada pelas autoridades) pretendem se aproveitar da mesma para dar marcha a um processo que leve à derrubada da Revolução Cubana, à restauração do capitalismo e à destruição da economia planificada. Ante esta situação, nós nos colocamos de forma clara e inequívoca no campo da defesa da revolução.

Com sua política interna cambaleando, o presidente norte-americano Joe Biden voltou da fracassada cúpula do clima, a COP26, para a realidade humilhante de que sua breve lua de mel já acabou. Isso ficou evidente com a derrota do candidato democrata ao governo na contenda eleitoral termômetro na Virgínia. Todos os jornais burgueses sérios citam a impopularidade nacional de Biden e dos democratas como um fator crucial para essa perda.

Quatro milhões de pessoas foram às ruas do Sudão no dia 30 de outubro em uma manifestação nacional contra o golpe militar. Ao mesmo tempo, uma greve geral paralisou todo o país, pois dezenas de sindicatos e organizações profissionais manifestaram-se em solidariedade. Isso foi recebido com violência implacável pela contrarrevolução, resultando em pesadas baixas e forçando as massas a recuar. Vivemos agora um momento decisivo para a revolução sudanesa. Ou ela irá para a ofensiva ou poderá enfrentar uma derrota sangrenta.

O golpe lançado na segunda-feira pelo general Abdel Fattah al-Burhan era para ser uma tomada de poder rápida e decisiva pelo Conselho Militar de Transição (TMC). Mas os golpistas não contaram com a força do povo revolucionário, que se levantou às centenas de milhares, lançando protestos e greves em todo o país para se opor a qualquer retorno ao regime militar. Lições foram aprendidas desde o levante do Sudão de 2019, que nunca foi totalmente derrotado. As massas experimentadas levaram os militares a um impasse. Agora, elas devem alcançar a vitória.

Neste texto, escrito poucos dias antes do início da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), discute-se o papel do capitalismo na destruição do meio ambiente e como as mudanças propostas pela burguesia e por seus governos não resolverão os problemas a serem enfrentados pelos trabalhadores.

O governo de transição do Sudão foi derrubado por um golpe militar. Este golpe há muito ameaçado foi a consequência inevitável da tentativa de reconciliação entre os líderes do levante de 2019 e as forças da contrarrevolução. As massas enfurecidas voltaram às ruas em grande número, mostrando que as reservas da Revolução Sudanesa não se esgotaram. O que é necessário agora é uma luta implacável para derrotar os líderes militares reacionários, de uma vez por todas.

O documento de perspectivas a seguir foi discutido e aprovado por unanimidade pelo Congresso Nacional da Seção dos EUA da CMI em outubro de 2021. Ele traça um balanço da profunda transformação do cenário político nos EUA e analisa os principais fatores que estão moldando a consciência de massa hoje.

O documento de perspectivas a seguir foi discutido e aprovado por unanimidade pelo Congresso Nacional da Seção dos EUA da CMI em outubro de 2021. Ele traça um balanço da profunda transformação do cenário político nos EUA e analisa os principais fatores que estão moldando a consciência de massa hoje. Dezenas de milhões estão tirando conclusões revolucionárias. Nunca antes na memória viva houve tantas oportunidades para as ideias do marxismo se firmarem e se tornarem uma força política de massa. Se concorda com a análise aqui apresentada, convidamo-lo a aderir à CMI e a preparar-se para os acontecimentos históricos que se avizinham. ...

Os EUA foram atingidos por uma onda de greves neste mês de outubro (Striketober) em diversos setores: da saúde à construção, da carpintaria à mineração de carvão, da mídia às comunicações, dos salgadinhos à produção de cereais. Ao todo, 100 mil trabalhadores votaram pela greve.

O documento de perspectivas a seguir foi discutido e aprovado por unanimidade pelo Congresso Nacional da Seção dos EUA da CMI em outubro de 2021. Ele traça um balanço da profunda transformação do cenário político nos EUA e analisa os principais fatores que estão moldando a consciência de massa hoje. Dezenas de milhões estão tirando conclusões revolucionárias.

Este documento foi aprovado, no dia 30 de julho de 2021, pelos delegados no Congresso Mundial da Corrente Marxista Internacional de 2021. Ele fornece nossa análise geral dos principais processos que ocorrem na política mundial, em um momento marcado por crises e turbulências sem precedentes. Com a dinamite nas fundações da economia mundial e a pandemia de Covid-19 ainda lançando uma sombra sobre a situação global, todos os caminhos levam a uma intensificação da luta de classes.

O crash de 2008 e a crise do coronavírus reavivaram o interesse nas teorias de J.M. Keynes, o economista liberal inglês. Mas uma olhada na vida e nas ideias de Keynes mostra que ele não era amigo da classe trabalhadora. Precisamos do socialismo, não do keynesianismo.

Nos últimos meses, a economia mundial deslizou para uma situação de desordem. As lojas estão ficando sem mercadorias, os postos de gasolina estão ficando sem gasolina, os preços da energia dispararam e os principais portos ocidentais ficaram completamente congestionados com enxames de navios enfileirados, às vezes tendo que esperar semanas para descarregar. Assim como nos disseram que a crise da Covid havia passado e que a vida estava voltando ao normal, o mercado mundial está sofrendo o peso de uma série de crises convergentes.

No dia 6 de outubro, Guido Bellido renunciou à presidência do Conselho de Ministros e Pedro Castillo anunciou um novo gabinete ministerial que representa uma clara guinada à direita. Saíram aqueles que a imprensa burguesa acusou de serem “radicais” e “senderistas”, entraram os empresários, os “moderados”, os da esquerda caviar, comprometidos com a estabilidade do regime. Francke, quinta coluna da Confederação Nacional de Instituições Empresariais Privadas (Confiep), permanece. A bancada de Peru Libre rompeu com o novo governo.