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Que espetáculo! Que show tivemos quando as pesquisas de boca de urna indicaram que Macron havia vencido as eleições presidenciais. Ele andou pelas ruas de Paris de mãos dadas com sua esposa e acompanhado por um grupo de jovens, aparentemente uma indicação das gerações que o apoiarão no futuro. E em seu discurso, ele anunciou que não era mais “le candidat”, mas o “presidente de todos os franceses”. Como tudo isso deve soar vazio para a imensa maioria dos trabalhadores e jovens franceses que não votaram nele e o odeiam profundamente.

Mais uma bomba sem precedentes abalou o mundo já polarizado da política norte-americana e da luta de classes. Em um memorando interno vazado, redigido pelo juiz da Suprema Corte Samuel Alito, a maioria desse órgão reacionário delineia sua abordagem para a anulação judicial de Roe vs Wade, a histórica decisão, de 1973, que determinou que a Constituição dos EUA devesse proteger a liberdade de uma mulher grávida de escolher fazer um aborto sem restrição excessiva do governo. Agora, como parte da manobra cínica de um segmento da classe dominante para desviar a luta de classes para a chamada “guerra cultural”, o que deveria ser um direito democrático fundamental deve ser destruído sem

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Em 1918 o país ficou envolvido em uma guerra civil total. As condições políticas, assim como se espera em uma Revolução, ficaram cada vez mais tensas e violentas, desde que tomada do poder significou a destruição dos privilégios da velha classe dominante.

A Revolução Russa é o evento mais grandioso da história humana, pois pela primeira vez a classe trabalhadora não apenas liderou a Revolução, mas também tomou diretamente o poder em suas próprias mãos, e começou a transformar a sociedade. Esse ato é caluniado como antidemocrático, quando na realidade desenvolveu a democracia mais abrangente e revolucionária que o mundo já viu. Nesse artigo, Daniel Morley explica como isso funcionou na prática.

A profunda crise econômica no Sri Lanka, que entrou em uma fase aguda nos primeiros meses deste ano, resultou na erupção de protestos espontâneos de massas. As massas não aguentam mais. Mais protestos estão planejados por todo o país, nos quais os camaradas da corrente marxista, Forward, distribuirão panfletos em cingalês e tâmil. Publicamos abaixo uma declaração em inglês, na qual esse panfleto se baseia.

O primeiro turno das eleições presidenciais francesas saiu como Macron esperava e como ele se preparou há muito tempo. Em 2017, Macron ganhou 66% dos votos contra Le Pen no segundo turno. Milhões de eleitores que votaram em Mélenchon ou Hamon naquele momento no primeiro turno, se mobilizaram para “bloquear a extrema direita” no segundo turno. Há cinco anos, o Chefe de Estado busca a repetição desse cenário.

O mundo está em um período de profunda crise. O capitalismo e seus apologistas mostraram-se incapazes de explicar ou resolver os problemas enfrentados pela classe trabalhadora em todos os lugares. Somente as ideias do marxismo oferecem uma explicação e uma saída. É por esta razão que temos o orgulho de anunciar o lançamento da Universidade Marxista Internacional 2022, um evento online de quatro dias organizado pela Corrente Marxista Internacional (CMI), dedicado a discutir as ideias centrais da teoria marxista e como podemos usá-las para mudar o mundo.

O recente acordo entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Argentina, aprovado em meio a protestos em massa, evita por meio do adiamento o que de outra forma seria um calote iminente de seu empréstimo de 2018. As condicionalidades do acordo significarão um programa de austeridade severo e uma maior sujeição do país ao FMI por meio de inspeções trimestrais. Na realidade, é pouco provável que as duas partes alcancem seus declarados objetivos. A aprovação do acordo do FMI abriu brechas profundas dentro da coalizão governante Frente de Todos e está exercendo uma forte pressão em direção à unidade nacional no topo para evitar uma explosão social na base.

Na eleição presidencial francesa de abril de 2017, a seção francesa da Corrente Marxista Internacional (CMI), Révolution, apoiou criticamente a candidatura de Jean-Luc Mélenchon da França Insubmissa. Cinco anos depois, os marxistas franceses voltarão a apoiar a FI nas próximas eleições (que começam em 10 de abril), apesar de manterem suas críticas às limitações dela e de Mélenchon. Neste artigo escrito no início do ano, eles explicam sua posição.

O governo de Zelensky continua a usar cinicamente a invasão para justificar a repressão de oponentes políticos. Onze organizações tiveram suas atividades políticas criminalizadas no período do conflito armado. Embora algumas dessas organizações sejam farsescas e haja membros desses grupos que assumam atitudes favoráveis ​​à invasão russa, nenhuma evidência de colaboração foi apresentada.

Supõe-se que foi o filósofo francês Voltaire que escreveu a célebre frase: “Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. Se foi ele ou não quem realmente as pronunciou, essas palavras são frequentemente citadas para descrever o princípio da liberdade de expressão.

Em 9 de abril de 1952, aconteceu na Bolívia uma das revoluções de maior profundidade e com um maior conteúdo proletário de toda a história do continente americano. No espaço de algumas horas, os trabalhadores fabris, a população urbana e os mineiros armados derrotaram e humilharam o aparato do Estado burguês e destruíram fisicamente o exército da classe dominante que demoraria anos para voltar a se consolidar.

A recente campanha dos Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, sigla em inglês) de “inspeções trabalhistas” em restaurantes em Gauteng é uma descida reacionária à política xenofóbica dos partidos de direita como ActionSA e a Patriotic Alliance. Esses grupos de direita são muito pequenos em escala nacional, mas sua mensagem foi amplificada por elementos oportunistas nos partidos maiores, como a DA (Aliança Democrática) e o ANC (Congresso Nacional Africano). Agora, escandalosamente, os EFF entraram na briga.