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Ontem, pela 11ª vez em dez meses, a primeira-ministra Élisabeth Borne invocou o artigo 49.3 da Constituição francesa para forçar a aprovação da odiada reforma previdenciária de Emmanuel Macron sem votação parlamentar. Isso, porém, não passou despercebido. Nas horas seguintes ao anúncio da primeira-ministra, milhares de pessoas se reuniram na Place de la Concorde, em Paris, para denunciar a manobra. Comícios espontâneos aconteceram em outras cidades.

Na manhã de 13 de março, ações bancárias – não apenas nos EUA e não apenas nos bancos regionais, mas em todo o mundo – caíram rapidamente após o colapso dos bancos regionais norte-americanos, SVB Financial e Signature no fim de semana. O que causou seu colapso e há implicações mais amplas?

Quase dois meses depois do início do movimento contra a reforma da previdência apresentada pelo presidente francês Emmanuel Macron, as massas mais uma vez provaram sua determinação de lutar. Na terça-feira, 7 de março, cerca de 3,5 milhões de pessoas estavam nas ruas em 300 manifestações em todo o país, segundo os sindicatos. Este é o sexto dia de ação desde 19 de janeiro, e trouxe números recordes às ruas.

A mobilização contra a reforma da previdência na França está entrando em uma fase decisiva. Desde 19 de janeiro, as mobilizações confirmaram a força da oposição frente aos ataques do governo Macron à aposentadoria e a toda sua política. Mas, como prevíamos, essas paralisações de 24 horas, por si só, não poderiam fazer Macron recuar do seu principal ataque: o adiamento da idade de aposentadoria, o aumento da duração do período contributivo e a abolição dos regimes especiais para determinados setores da força de trabalho. Agora, todos os olhos estão voltados para uma nova etapa da luta que se inicia.

Há 90 anos atrás, a 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha, desbravando o caminho para a ditadura nazi. Neste texto, Ted Grant analisa e explica os acontecimentos que permitiram aos fascistas tomar o poder.

O dia de hoje marca um ano do início da Guerra na Ucrânia, um conflito que mobiliza as principais forças políticas e econômicas do mundo contemporâneo. Este artigo é publicado em nosso site para ajudar aqueles militantes que se reivindicam do marxismo a refletir sobre a posição a ser assumida tomando como referência aquela dos revolucionários durante a 1ª Guerra Mundial.

O atual regime de direita de Modi na Índia venceu as eleições para a assembleia em Gujarat, que foram vistas como um ensaio para as eleições gerais de 2024. As razões dessa vitória são complexas e devem ser explicadas, no contexto de outras eleições estaduais que produziram resultados diferentes.

Os equatorianos foram às urnas no domingo passado, dia 05 de fevereiro, para as eleições municipais e para votar em um referendo de oito perguntas convocado pelo presidente banqueiro Guillermo Lasso. O partido de Lasso saiu das eleições municipais completamente derrotado e o voto SIM, defendido por Lasso, perdeu em todas as oito perguntas do referendo. As eleições foram um duro golpe para a oligarquia capitalista e seus representantes políticos.

No final de janeiro, a direção internacional da Corrente Marxista Internacional (CMI) se reuniu na Itália. Esta foi a primeira reunião presencial do corpo dirigente em exatamente três anos, a última ocorrendo em janeiro de 2020, no momento em que a COVID-19 estava se espalhando pelo mundo. Agora, finalmente, camaradas de todos os continentes – 27 países no total – puderam se reunir para refletir e discutir.

Recebemos um relato de uma camarada que participou de uma das duas manifestações chamadas no País Basco em 28 de janeiro. Pensamos que é muito significante que milhares de pessoas jovens participaram de uma manifestação militante sob uma faixa da revolução socialista. Esse movimento ser uma inspiração para os marxistas revolucionários ao redor do mundo, e congratulamos os camaradas do GKS pelo seu sucesso.

No início da manhã da segunda-feira, 6 de fevereiro, um terremoto devastador sacudiu o Oriente Médio, reduzindo edifícios a escombros. O terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter, com epicentro a oeste de Gaziantep, na região da Anatólia, na Turquia, é o mais forte a atingir o país nos tempos modernos. Com a força de 130 bombas atômicas, seu impacto foi sentido tão longe quanto a Groenlândia.

“Assim como na guerra, ninguém faz uma revolução de boa vontade. A diferença consiste em que, numa guerra, o papel decisivo é o da coação; numa revolução não há coação, a não ser a das circunstâncias. A revolução acontece quando não há outro caminho” (Trotsky, A História da Revolução Russa, Capítulo 43, ‘A Arte da Insurreição’)