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Em 9 de julho, 422 trabalhadores da fábrica Campi Bisenzio da GKN (Indústria Aeroespacial britânica – NDT), perto de Florença, receberam uma mensagem de texto que veio da gestão da multinacional britânica. A mensagem comunicava que os trabalhadores haviam sido demitidos de forma imediata e coletiva. No entanto, a fábrica não está em crise. Existe mercado para a produção de motores e outros componentes para o setor automotivo que a fábrica é capaz de produzir. Então, por que as demissões?

Com as bombas de gasolina em toda a Grã-Bretanha secando e engarrafamentos nas estradas, os Conservadores estão cambaleando de uma crise para outra. A anarquia do mercado está causando caos na vida dos trabalhadores. Todos os ingredientes estão sendo preparados para uma explosão social.

O mais recente título da editora Wellred Books, The History of Philosophy: A Marxist Perspective, de autoria de Alan Woods, foi lançado no último dia 26. Publicamos a seguir um trecho da introdução do livro que explica a razão por que os marxistas revolucionários deveriam estudar a história da filosofia e apreciar a enorme dívida que o marxismo tem com os pensadores anteriores e, em particular, com os gigantes da filosofia que viveram na fase revolucionária e juvenil da época

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O aniversário de 30 anos desde a queda da URSS e a restauração do capitalismo na Ucrânia foi marcado por celebrações em Kiev em 24 de agosto. Durante as festividades, estavam na frente e no centro os ex-presidentes Yushenko, Kuchma e Poroshenko, que presidiram a transição para a economia de mercado. Mas por trás do júbilo estão três décadas de crescente pobreza, desigualdade e repressão. Esta é a verdadeira história do capitalismo na Ucrânia.

Em toda a economia do Reino Unido os preços estão subindo e as empresas enfrentam escassez. É claro que a anarquia do mercado capitalista não pode suprir a sociedade com as necessidades da vida. A questão da planificação econômica nunca foi tão clara.

É inegável que a pandemia cravou o último prego no caixão do período anterior. Mas as exultantes alegações de que a austeridade é uma coisa do passado se mostraram prematuras, à medida que a classe dominante começa a encerrar sua farra de gastos com a Covid-19 e a retomar os ataques contra os trabalhadores. A questão é: qual é o caráter deste novo período, e o que isso acarretará para a classe trabalhadora?

Funcionários da grande desenvolvedora de jogos Activision Blizzard começaram a se organizar e a agir contra o assédio e a discriminação. Para expulsar o sexismo da indústria de tecnologia, devemos expulsar os patrões e lutar para colocar os trabalhadores no controle.

Ante a pandemia, a crise ambiental ficou um tanto ofuscada. Seu impacto, no entanto, continua. Agora estamos colhendo as consequências das mudanças climáticas, com condições climáticas extremas se tornando cada vez mais comuns. Este ano, em particular, secas agourentas afetaram regiões espalhadas por todo o mundo.

Os jovens em todo o mundo estão “perdendo o jogo geracional” por causa da crise capitalista global. Essa é a conclusão tirada em um artigo recente publicado no Financial Times, o porta-voz das grandes empresas na Grã-Bretanha. Para horror da classe dominante, a crise está levando a uma crescente radicalização da juventude.

A turbulência tomou conta do empobrecido país da África Ocidental, a Guiné, desde que uma unidade de operações especiais do exército anunciou que havia capturado o presidente Alpha Condé e dissolvido seu governo no domingo. O líder do golpe e chefe das forças especiais do país, coronel Mamadi Doumbouya, anunciou na emissora estatal no domingo que a constituição do país havia sido suspensa e as fronteiras fechadas. Ele também anunciou um toque de recolher de 24 horas em todas as áreas, exceto nas áreas de mineração.

A guerra mais longa da América terminou em vergonha e humilhação abjeta para o imperialismo dos EUA. Vinte anos após a invasão do Afeganistão, a força militar mais poderosa que o mundo já conheceu sofreu uma derrota total nas mãos de um bando de fanáticos religiosos primitivos.

O capitalismo parou de levar a humanidade à frente. Deveria ter sido derrubado há muito tempo pela classe trabalhadora. Por que não foi? A chave da resposta está no papel da direção e do partido revolucionário. Este artigo, baseado em uma palestra durante a Escola Marxista de Verão de Montreal de 2021, examina os diferentes lados dessa questão e as ricas lições do movimento da classe trabalhadora mundial.

O Rei da Prússia disse uma vez que “assim que as nossas baionetas começarem a pensar, estaremos perdidos”. O mesmo pode ser dito do establishment em relação à juventude.